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EM TEU NOME, CHAPLU

De seu nome Japelloup, mais conhecido como Chaplu, foi o primeiro cavalo a entrar na minha vida. Um cavalo de obstáculos que ficou abandonado numa box à espera da morte. Foi amor à primeira vista e nesse minuto eu soube que ele seria meu para sempre. A ele devo a minha paixão por estes animais. Com ele comecei a ver e a aprender tudo acerca do bem-estar dos cavalos e a realidade assustou-me. Em Portugal não importa a idade, a raça ou a condição do cavalo, que o fim a maior parte das vezes não é risonho.

Quando somos crianças muitos de nós sonhamos em ter um cavalo. Alguns crescem e realizam esse sonho quando entram no ramo competitivo e outros seguem um caminho totalmente diferente, puro lazer e prazer de montar. Eu pessoalmente não me atrai montar mas sim tratar do bem-estar deles, proporcionar um ambiente seguro e feliz. Com 40 anos realizei o meu maior sonho, abrir um Refúgio para cavalos em idade de reforma, lesionados, éguas gestantes e poldros. Uns para iniciarem a sua vida em liberdade e outros para poderem viver os últimos anos rodeados de cuidados e em liberdade, estabelecendo relações de amizade, amor e companheirismo, como no estado selvagem. Espero conseguir passar a mensagem e mudar a mentalidade das pessoas. Eles têm direito a viver tal como nós e esta será a minha maior batalha. Um projecto de vida que quero agarrar com toda a força para proporcionar um espaço onde possamos reformar os nossos cavalos e vê-los viverem felizes.

 

Faço-o por ti, Chaplu!

Vanda Pupo, dona da Quinta da Azinheira

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